Mariana Anunciação
Nesta tarde de quinta-feira (8), por volta das 17h30, foi apresentado na 7ª DP (Delegacia de Polícia Civil) o adolescente A. L. R. de 17 anos e Diego Willian Rodrigues Soares, de 21, suspeitos de cometer latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. A vítima foi Marcio Duarte Correia, de 32 anos e o veículo em questão é um Corsa prata, com placas 3299-NRP, de Campo Grande.
De acordo com as investigações, o fato ocorreu nesta segunda-feira (06), quando o adolescente e Diego encontraram com a vítima na saída para Sidrolândia, após se conhecerem pela internet. O corpo foi localizado com um tiro na cabeça sob a ponte do córrego Imbirussu, próximo ao quilômetro 362 da rodovia BR-262, zona rural da Capital.
O delegado titular do 7° DP, Natanael Costa Balduino, informou que ambos conheceram a vítima através de salas de bate-papo na internet e mantiam relacionamento de amizade. Mas ainda a polícia está apurando se houve conotação sexual, pois segundo Diego, que no momento alega inocência, a vítima era homossexual. Além disso, está sendo analisado se ambos já tinham intenção de cometer o assassinato, ou apenas o roubo.
Natanael também revelou que chegaram até os suspeitos através do resumo das últimas ligações da vítima. No momento da detenção, que aconteceu nesta manhã, o delegado contou que Diego confessou o crime e denunciou a participação do adolescente. O jovem também afirmou o envolvimento no caso, após verificar as evidências. Mas segundo o delegado, um coloca a culpa no outro sobre a autoria do assassinato.
Depois de cometerem o crime, o delegado disse que ambos foram a uma festa comemorar o fato e só no dia posterior que fizeram a negociação do automóvel. A polícia conseguiu encontrar o veículo que já tinha sido vendido por R$ 2 mil para uma garagem, localizada na rua Marechal Rondon. Mas o garagista já tinha negociado o mesmo por R$ 7 mil para um cliente de Cuiabá (MT).
Wille Zampieri
Diego agora nega o envolvimento no latrocinio de Marcio
O garagista foi indiciado por receptação e, de acordo com o delegado, a princípio não há indícios contra o cliente, “Tudo indica que ele teria agido de boa fé”, concluiu. O Delegado também apresentou à imprensa a arma do crime, o automóvel e parte do dinheiro utilizado na negociação do veículo.
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